Até agora, associávamos manicure com unhas elegantes ou decoradas. Lucie Davis, designer de uma joalheria britânica, decidiu mudar isso. O que ela fez? Ela criou uma manicure especial, que funciona como um cartão Oyster. Como isso é possível?
A manicure é feita do mesmo material que o cartão. Lucie Davis colocou um microchip nas unhas artificiais, que permite que você passe pelos portões do metrô. Infelizmente, esta é uma solução reservada para as cidadãs de Londres que usam o cartão Oyster, utilizado nesse tipo de transporte. Além disso, elas precisam estar registradas no sistema do cartão Oyster. Ele autoriza que você use ônibus, trens, balsas e o metrô. A jovem designer conta com o fato de que a manicure com o chip embutido vai permitir que todas as mulheres britânicas cheguem mais rapidamente ao trabalho ou à escola.
E como fica a manicure? As unhas artificiais são coladas na unha, então cobertas com uma camada acrílica. Após serem endurecidas sob as lâmpadas UV, as unhas são pintadas. A cor é imposta e se parecem com as cores no cartão Oyster. A ponta da unha é azul-escura. Ela é separada da cor azul-clara por uma listra branca. A coisa toda acaba ficando bonita. Apesar de quem iria querer se gabar desses unhas na frente de um colega de trabalho?
Existem desvantagens com relação a essa manicure? Em primeiro lugar, os homens ainda terão que usar seus cartões Oyster padrão. Porque qual homem iria querer fazer uma manicure assim ou colocar unhas artificiais? Obviamente, os homens iriam preferir procurar a carteira no fundo da mochila. Em segundo lugar, os salões de beleza conseguiriam lidar com as clientes que quisessem colocar um microchip nas unhas? Em terceiro lugar, é difícil imaginar quem e como seria registrar as pessoas com unhas tipo cartão Oyster. Porém, a ideia é realmente original e tal cosmético – solução de comunicação poderá ser um elemento fixo no século XXI.
